Assim como o final do primeiro livro deu ânimo para o segundo, o final de O Assassino do Rei dá força para a história continuar em A Fúria do Assassino. O que é uma grande tristeza pois A Fúria do Assassino é, de longe, o pior da trilogia.
Essa resenha vai ser bem curta porque o livro, apesar de ser muito longo, tem pouquíssimas coisas acontecendo. Na tentativa de espremer mais história, vemos Fitz cometendo erros esdrúxulos, mas de pouca consequência, para logo após alguém o ajudar. É assim quando ele foge da cidade, é assim quando ele pega a estrada, é assim quando ele é caçado por soldados de Majestoso.
Ah, importante lembrar que os problemas civis no reino começaram a surgir porque o príncipe herdeiro leu em uns livros dizendo que ele precisava buscar “Os Antigos” e abandonou o povo a própria sorte.
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Há também muita confusão sobre o vilão Majestoso. No começo do livro, Majestoso, agora no poder, é visto se drogando até a inconsciência enquanto choraminga por ninguém o respeitar. Literalmente dois capítulos depois, Majestoso arquiteta um estratagema que quase mata Fitz. Tal dualidade fica frequente na obra, e toda vez que a história precisa de um vilão inteligente, Majestoso se torna um jogador de xadrez habilidoso, e quando precisa que Fitz vença, Majestoso se transforma em um incapaz.
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Não ocorre nada por volta de 9/10 do livro, então, em duas páginas, tudo se resolve. Mesmo a ameaça dos Navios Vermelhos, outrora o motivo da trama entrar em movimento e o afastamento do príncipe herdeiro é resolvido em, literalmente, dois parágrafos.
A cena final é muito bem escrita, isso é inegável, mas não me impede de dar nota 0.5 de 5 para o fechamento da trilogia.
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